sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A Tsunami tá chegando

O Wall Street Journal entrou para a lista dos jornais que estao reduzindo suas redaçoes. Está eliminando 25 vagas entre reporteres e editores. A medida é parte de uma reestruturaçao que inclui o fechamento das editorias de moda e varejo. Em um comunicado interno, o jornal diz que está experimentando um aumento inédito no numero de leitores, nas versoes impressa e online, mas uma queda na receita publicitária levou à revisao de estrutura e custos.

Se eu entendi direito, o jornal tá com mais leitores e internautas, só que ninguém tá a fim de anunciar. É a lógica inversa.

Um comentário:

  1. Pelo que estamos acostumados realmente é a lógica inversa neste caso.
    Mas se analisarmos do seguinte ponto de vista, veremos que o que ocorreu é muito coerente.
    O americano médio é conhecido por ser excessivamente consumista, por ter pouca cultura e por ser pouco politizado.
    Não sei até que ponto essas "verdades" são profundas, mas é fato que os americanos conhecem muito pouco além de seus umbigos. Quanto ao consumo e a política nem é preciso comentar.
    Nesse cenário eu diria que os leitores do jornal não fazem parte dessa maioria, de forma que a propaganda impressa atingiria um público consumidor pequeno se comparado com o de não-leitores.
    Afinal, para que alguém pouco interessado em política e no resto do mundo compraria jornal? Pelo menos o Wall Street Journal, National Inquirer não vale....
    E como o americano consome muito comprando por telefone e internet, a maior parte dos consumidores está sob efeito da propaganda na TV, na internet e nos catálogos de compras.
    E como os leitores do jornal também estão sob efeito das mesmas mídias, fica claro que vale mais investir em propaganda nestes veículos do que no jornal impresso.
    Qaunto mais pessoas atingidas maiores as chances de venda.
    Abraços,
    Claudio

    ResponderExcluir

e aí não vai falar nada?